partir a loiça, toda a linda loicinha, os pratinhos de merda e os da vista alegre, os copos altos, os de vinho, os de whiskey, os balões e as flûtes do champagne. as companhias das índias, as travessas e os tabuleiros, os pratos grandes, os de sopa e os da sobremesa, os de fruta e os de doce e até a porcaria dos marcadores, os azuis, os brancos e os cor-de-rosa e já agora os de plástico, se os encontrar. apetece-me partir chávenas de café e de chá, canecas, saladeiras, copos de shot e jarros de água, pires e açucareiros. e aquelas jarrinhas para o leite do chá também. e já agora porque não as manteigueiras, aquela gigantesca travessa das trutas, as taças das sobremesas e os cálices de vinho do porto também. tudo, tudinho, estilhaçado em milhões de bocadinhos de vidro e de cerâmica desfeita, mal-feita e contrafeita.
bem feita.
(e de uma vez só aquela terrina monstra da sopa, horrível, medonha, que nunca foi usada nem nunca há-de ser.)