...desenterro ruínas de castelos de areia, perdidos há tempo demais, soterrados por montanhas de instantâneos que aparecem e desaparecem com a efemeridade das borboletas e que acabam por não ter importância nenhuma, acumulando-se como colinas de pó num chão por varrer. instantâneos cinzentos de cinzeiros por despejar, que acinzentam tudo o que permanece, todos os coloridos de passados vários, recordações que se vivem, não como fotografias carcomidas de que já ninguém se lembra, mas como propulsoras de futuros diferentes destes que se programam sem saber como é que o sol nasce amanhã. varro os cinzentos com a euforia de quem se insurge, de quem insiste e vê resultados, vê presentes, vê futuros nos passados distantes, nos reflexos de sensações que não são mais do que ensinamentos - e absorvo estas lições, reaprendo-as e procuro sem descansar uma solução para os dias em que deslizo nestas inércias.
sábado, novembro 05, 2005
a esta hora...
...desenterro ruínas de castelos de areia, perdidos há tempo demais, soterrados por montanhas de instantâneos que aparecem e desaparecem com a efemeridade das borboletas e que acabam por não ter importância nenhuma, acumulando-se como colinas de pó num chão por varrer. instantâneos cinzentos de cinzeiros por despejar, que acinzentam tudo o que permanece, todos os coloridos de passados vários, recordações que se vivem, não como fotografias carcomidas de que já ninguém se lembra, mas como propulsoras de futuros diferentes destes que se programam sem saber como é que o sol nasce amanhã. varro os cinzentos com a euforia de quem se insurge, de quem insiste e vê resultados, vê presentes, vê futuros nos passados distantes, nos reflexos de sensações que não são mais do que ensinamentos - e absorvo estas lições, reaprendo-as e procuro sem descansar uma solução para os dias em que deslizo nestas inércias.