quinta-feira, maio 12, 2005
shuffle - repeat
(pausas que são reinvenções, juntando os bocados de nada como se fossem puzzles montados em câmara lenta, ao som de pianos quentes e distantes, ressoando no infinito de tudo isto e de muito mais. é um todo, afinal. é uma perspectiva multidimensional, cheia de pequenas sombras de pequenas luzes de pequenos focos de tudo. é uma orientação, um ponteiro, um guia de qualquer espécie, gurus imaginários que povoam histórias de distâncias infinitas em que tudo se baralha, tudo se parte, tudo se dá. como um jogo de azar em que para nada serve a perícia, o conhecimento, o raciocínio. são palpites quebrados e requebrados num contínuo apostar dos tais nadas que fazem o todo. palavras soltas, sem lógica aparente, sem correntes que as restrinjam, sem aspirações. só inspirações...)