(anos e anos que se transformam em eras, que nem a pior das inconstâncias consegue travar, verdadeiro sentido dos laços que se criam entre pessoas que se aproximam e acabam por se tornar indispensáveis na sua presença; tanta cumplicidade, por vezes silenciosa, marés de compreensão a que episódios fellinianos dão o brilho que nos torna essencialmente inseparáveis: episódios que se recordam para a vida, desde as irresponsabilidades tão típicas da nossa adolescência intensíssima – ou “como viver as coisas na altura certa”- até aos despertares da nossa idade adulta em que a frase “só a nós!” se torna uma constante...pudera! tantas as noites ao acaso, em que a supostamente depressiva “falta de programa” nos dá doses de surrealismo hilariante, bocados de filmes que não o são, é mesmo a nossa realidade, com tudo o que tem de bom e de mau e de único.
acordar às gargalhadas por ser tão impensável o sítio onde estamos a dormir, adormecer a rir porque não conseguimos controlar as esferas que nos entram na cabeça, e passar horas e horas em conversas intermináveis em que os assuntos não se esgotam, pelo contrário, nós sabemos bem como prolongar os nossos devaneios. e querer que o mundo inteiro nos compreenda e viaje connosco, mesmo sabendo que às vezes é tão intensamente díficil...somos felizes, acho eu. e é isso que melhor nos define. como pessoas. como amigas.)
acordar às gargalhadas por ser tão impensável o sítio onde estamos a dormir, adormecer a rir porque não conseguimos controlar as esferas que nos entram na cabeça, e passar horas e horas em conversas intermináveis em que os assuntos não se esgotam, pelo contrário, nós sabemos bem como prolongar os nossos devaneios. e querer que o mundo inteiro nos compreenda e viaje connosco, mesmo sabendo que às vezes é tão intensamente díficil...somos felizes, acho eu. e é isso que melhor nos define. como pessoas. como amigas.)