quinta-feira, maio 19, 2005

[...]

presa
presa, amarrada, agrilhoada, capturada, cativa
de um único sentir - de uma única dança: a que danço contigo,
que me abraça e me leva ao colo para o meu pedestal.

perdida num sopro e achada
num gesto simples, num olhar cheio, num sorriso fugaz
e inspirador [revelador].

(em bocados de escuridão despedaçada e reconstruída, de ânsias devoluta, explosiva e inteira no exercício pleno do seu hedonismo e da sua paixão.)