sábado, maio 14, 2005

aparte

[deixar que o despir me dispa, de toda a ansiedade, de toda a calma insuportável que me trava e me encandeia com a sua insensatez. querer que o sentir me leve, e me deixe tocar-te, num mo(vi)mento quase insuspeito, imperceptível, conduzir-te com a estática, o magnetismo que me domina e me perde em eternidades tão fugazes e tão permanentes...querer que me enchas e me preenchas, não me deixes espaço para nada mais, segurar-te com a respiração de quem sente e deixar que me deslizes em fios de prazer imensos, tão leves e determinados na sua certeza e na sua satisfação.]